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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Viagens Sabáticas

Em Cádiz, na Espanha, há 8 anos...

Acabei de ler um post no blog de um amigo que me fez lembrar de uma das fases mais incríveis da minha vida. Quero dividi-lo com vocês, mas antes, vamos a algumas considerações: quem gosta de viajar, provavelmente, tem o costume de consultar guias e sites de viagem. Dicas práticas pra facilitar a vida na hora de explorar um destino novo. Mas eu gostaria de deixar aqui uma sugestão diferente para começar a SENTIR a sua próxima viagem: procure relatos (blogs, sites, livros, filmes...) em que o próprio viajante descreve sensações e aprendizados durante determinadas jornadas. A viagem já vai começar por aí. Claro que viajar é uma experiência única, cada um vive isso de um jeito, sente diferente, se interessa por coisas diferentes. Mas todo mundo que se dispõe a conhecer um novo lugar, deveria sempre guardar espaço pra colocar dois itens básicos na bagagem: mente e coração abertos. Mesmo que esse itens entrem aos poucos, quando você já estiver nesse novo destino há algum tempo. Viajar é se conectar com você mesmo. Sorte dos que têm ou se dão a chance de sair por aí ganhando o mundo e, consequentemente, conhecendo a si mesmos. Em 2003, tomei a decisão de sair do trabalho (na época, o Multishow), de me afastar do namorado, vender o carro e dar um "até breve" a minha família e amigos aqui do Brasil. Ninguém, nem eu mesma, sabia quanto tempo duraria essa incursão pela Europa. Foi um período sabático pra pensar na vida, na carreira, no amor... Tem gente que pode considerar isso bobagem. Tem gente que pode considerar isso uma atitude de coragem. Fato é que ficar longe de todas as suas referências acaba fazendo você se aproximar de quem você realmente é. No meu caso (e no caso de muitas pessoas que eu conheço) é uma decisão que traz muito, mas muuuito crescimento pessoal. Eu teria várias histórias pra contar sobre o que vivi naqueles seis meses como mochileira. Mas resumo dizendo que quando você corre riscos por algo que realmente acredita, pode ter certeza que tudo vai dar certo! Comigo, por exemplo: depois que voltei, minha carreira deslanchou, os laços com a minha família ficaram cada vez mais fortes e num é que eu casei com o tal namorado que, naquele momento, teve que ficar pra trás? Se, por acaso, você estiver pensando em se lançar em uma aventura desse tipo, dá uma olhada no texto "Sabaticando", do caro Gustavo Godoy: http://ggodoy.wordpress.com/. E boa viagem!!


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